Cinquenta obras primas. Perdoe o leitor se a adjetivação parece exagerada, mas não é comum uma releitura ser tão boa ou até mesmo superar o original, de modo que é difícil manter a impassividade ao se deparar com 50 releituras que atendem perfeitamente a esse quesito.
É isso que ocorre, de maneira genial e envolvente, em MSP50 Artistas, livro que acaba de ser lançado no qual cinquenta mestres do traço brasileiros homenageiam o meio século de carreira de Maurício de Sousa com histórias utilizando os personagens do mestre.
Aliás, não só histórias: também há tiras, caricaturas e até mesmo uma charge – de ninguém menos do que o premiado cartunista Dalcio Machado, do Correio Popular de Campinas, que faz rir com uma visão bem-humorada de Chico Bento e Zé Lelé. Dalcio, inicialmente, pensou em uma história para o Louco, mas acabou mudando para o caipira.
Aliás, eis aí o segredo de uma obra tão impecável: cada artista teve total liberdade de traço e argumento para homenagear o personagem que lhe deu na telha.







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