A história é bastante conhecida: em 1962 o jornalista Alberto Dines, do Jornal do Brasil, encomendou a Mauricio de Sousa uma nova série de tiras. Ali nascia o elefante cujo nome Jotalhão, era uma referência à letra “J” do nome do periódico.
No entanto, Jotalhão acabou saindo em outro jornal, já que antes de Maurício apresentar o personagem a Dines, a Folha de S.Paulo convidou o cartunista para lançar a Folhinha de S.Paulo. “Eu precisava de novas criações, então o Jotalhão entrou no suplemento, no miolo das histórias do Raposão, em páginas do tipo tablóide”, conta Maurício.

Uma curiosidade revelada por Maurício é que, nos anos da Ditadura, ele usou o personagem para criticar o regime militar. “Com a ‘cumplicidade’ do Jotalhão, eu conseguia fazer diversas histórias com críticas ao regime, na forma de fábulas ou parábolas.”
Enredo
Jotalhão é um elefante bonachão que vive no reino governado por um leão, o Rei Leonino. Todos os animais da mata falam e (quase todos) andam sobre duas pernas. As HQs trazem bom humor e, por vezes, mensagens ecológicas. Jota é ingênuo e muitas vezes causa problemas sem perceber graças a seu tamanho.



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