OS FÃS AGORA TÊM
O SEU HERÓI
DELFIN (Do Correio Popular, especial para o MundoHQ)
Quem aqui nunca quis viver as peripécias de seu herói favorito? Quem aqui nunca saiu do cinema se imaginando o mocinho (ou o bandido) do filme? E quem então nunca quis estar do outro lado, dentro da história, vivendo junto com seu ídolo todas as aventuras?
O sonho de todo fã foi concretizado… pelo menos por um deles. O seu nome é Finster, e ele é o primeiro fã de gibis a ganhar seu próprio título na bancas: Fanboy, novo lançamento da editora Brainstore. Como não poderia deixar de ser, Finster é um fã ardoroso de quadrinhos.
Sabe o que aconteceu em cada número de suas revistas preferidas. Cita diálogos de cabeça. Trabalha numa loja de gibis. Por isso mesmo, é tratado como um nerd pela maioria de seus colegas, inclusive pela loira oxigenada Kimberly, sua paixão, e pelo namorado da moça, Jack, o mauricinho fortão da turma.
Finster não consegue ver que sua melhor amiga, Sandra, é completamente apaixonada por ele. Seria uma história boba e adolescente, se Finster não tivesse, ao longo de sua jornada rumo à verdade, a ajuda de Superman, Batman e vários outros heróis. Os responsáveis por contar esta história são Sérgio Aragonés (mais conhecido pelas suas vinhetas na revista MAD) e Mark Evanier (pra quem não sabe, foi ele quem escreveu todos os desenhos animados do Garfield para tevê).
Os dois já fizeram mais trabalhos para os quadrinhos, sendo que o mais conhecido deles é Groo, o Errante, um bárbaro desmiolado. Desta vez eles reúnem o elenco mais estelar de desenhistas já agrupado para conceber uma série de humor nos quadrinhos. Nomes como Dave Gibbons (Watchmen), Jerry Ordway (Superman) e Gil Kane (Lanterna Verde) estão presentes logo na primeira das 3 edições que compõe a história.
Com lombada quadrada (um gibi pra ficar na sua prateleira), é um presente para os fãs de todas as idades, e uma ótima oportunidade pra quem nunca leu gibis de super-heróis finalmente começar a se aventurar por este mundo realmente maravilhoso. E, claro, torcer pra que o Finster (e todos nós, no fundo) tenha um final feliz.
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