Riquinho está de volta
Ele foi criado em 1953 e durante 30 anos fez muito sucesso, a ponto de virar um desenho de TV. Mas acabou perdendo em vendas para Mônica e os quadrinhos Disney, por isso sumiu das bancas brasileiras. Agora, porém, o menino mais rico do mundo está de volta. Ele mesmo: Riquinho Rico (Ritchie Rich).
O primeiro número do novo gibi do garotinho loiro que já foi interpretado no cinema por Macaulay Culkin, lançado pela editora LB3, estava previsto para o ano passado (tanto que tem escrito “2007” na capa), mas acabou atrasando e só chegou neste ano. O gibi traz histórias antigas de Riquinho, que talvez você não tenha lido, mas seus pais ou avós com certeza o fizeram.
Riquinho é um garoto cujos pais são milionários. Como tem dinheiro sobrando (o senhor e a senhora Rico tem até um celeiro para guardar dólares velhos no quintal), o menino compra os brinquedos mais incríveis, viaja pelo mundo todo e tem uma equipe de cientistas trabalhando para sua família, só para criar as coisas mais incríveis que já se imaginou.
O mais bacana das histórias não são só os super-brinquedos, mas o fato de que Riquinho é muito inteligente, generoso e constantemente mostra que é feliz não por causa do dinheiro, mas porque tem amigos e uma família legal. Aliás, a maior prova disso é o primo feio e encrenqueiro do garoto, Reginaldo. Ele também é filho de milionário, mas vive infeliz, mal-humorado e com ciúmes de Riquinho.
Além de Riquinho, seus pais e Reginaldo, fazem parte da turma: Glória (namorada do personagem principal), Duarte (o super-mordomo), Sandra (a empregada robô) e o cachorro Dóllar. Ah, o gibi tem também uma história curta de Bolota e Brotoeja, duas meninas que também fizeram sucesso nas revistinhas de antigamente.
Ao ler as HQs de Riquinho você dará boas risadas, mas irá reparar é que as histórias são mesmo antigas, pois nelas há coisas meio estranhas para os dias de hoje. Por exemplo, Riquinho é milionário, mas a TV da casa dele é uma daquelas antigonas, embutidas em um móvel de madeira, em vez de ser uma moderna tela plana de plasma. E a mãe do garoto não tem dúvida nenhuma quando ele apronta: senta-lhe boas palmadas, um comportamento nada recomendável hoje em dia.
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