Isso é que é Shazam!
O Capitão Marvel é o novo alvo da dupla Alex Ross e Paul Dini , na HQ "The Power of Hope"
O nome Alex Ross já é uma garantia de que o leitor vai babar com lindos desenhos. E vai mesmo. Ross (Marvels; Reino do Amanhã) está de volta em sua parceria com Paul Dini, o roteirista dos desenhos do Batman, com uma HQ de cair o queixo: Shazam! The Power of Hope.
Trata-se de mais uma revista de uma só aventura em formato gigante, por sinal o mais adequado para exibir os trabalhos deste artista incrível. para quem não sabe, Ross cria seus trabalhos de uma maneira muito especial: faz fotos de modelos escolhidos a dedo (às vezes ele mesmo se inclui entre os modelos) em diversas posições e depois usa as fotos para pintar quadros que irão compor a HQ.
Toda essa mão de obra garante trabalhos realísticos e maravilhosos, que os leitores brasileiros já puderam conferir em duas HQs gigantes já lançadas no Brasil pela editora Abril: Super-Homem: Paz na Terra (na qual o Homem-de-Aço veio até mesmo visitar as favelas do Rio de Janeiro) e Batman: Guerra contra o Crime.
Por sinal, ambas também eram em parceria com Paul Dini, o que dá uma idéia ao leitor brasileiro do que deve esperar desta: um roteiro simples e envolvente (beirando ao sentimentalismo) e uma arte indiscritivelmente bela.
Shazam tem um gosto diferente das anteriores, porém, por retratar um personagem clássico, envolvido em uma aventura pouco usual: ajudar crianças vítimas de acidentes, doenças e até mesmo abuso dos pais. O próprio Dini comenta na apresentação que voltou a se sentir criança quando escrevia, lembrando-se do pai, que costumava ler para ele as aventuras do Capitão Marvel.
Ok, mas a pergunta inevitável é: como os leitores brasileiros obtêm esta maravilha? Dizer Shazam! não basta. É preciso ter paciência para esperar a editora Abril (ou outra concorrente, o que é menos provável) lançar uma versão nacional. Ou então ter dinheiro para ir até a banca mais próxima que lida com importação e encomendar a revistona, que sai por uns R$ 24,00 (o preço é em dólar), contra uns no máximo R$ 15,00 praticados na futura edição nacional. A escolha é do freguês, mas uma coisa é certa: independentemente de você ser ou não fã do Capitão Marvel, o gibizão vale a pena, como quase tudo que vem com a já chamada chancela Alex Ross.
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