Robozitos
por Takanobu Sama *
A Globo acaba de comprar o anime Medarot – ou Medabot, como é chamado no mercado internacional (que por enquanto resume-se a Estados Unidos e Canadá). Independetemente do nome com o qual será lançado por aqui, o desenho é uma promessa de uma nova febre estilo Pokémon. Afinal, são – na última contagem – 375 modelos de robozinhos que, claro, também serão lançados no mercado nacional de brinquedos.
Criado pela NAS/Kodansha e a TV Tokyo – e comercializado mundialmente pelo grupo canadense Nelvana, o desenho é voltado para meninos e meninas dos seis aos doze anos, mas tem fãs de todas as idades.
Medarot "lembra" muito Pokémon, já que neste mundo as crianças disputam campeonatos para serem melhores treinadores… só que usando robôs (mas que original, hein!?). O anime começa quando Ikki, um garotinho de nove anos ganha seu primeiro Medarot (ou Medabot, sei lá), um modelo obsoleto chamado Matabee. Só que, graças a uma rara medalha (as "medalhas" são peças que dão vida e poderes especiais aos robôs), Metabee ganha super-habilidades.
No decorrer dos torneios, Ikki e Metabee fazem vários amigos, como Rokusho, Koji e Arika, e vão cada vez mais subindo no ranking da competição. Só que a medalha especial de Metabee desperta a cobiça de outros treoinadores "do mal", que querem usar o artefato em seus próprios robôs – entre eles figuras como and Fishface, Calamari, Gillguy e Squidguts.
Apesar de totalmente decalcado na fórmula de sucesso de Pokémon, Digimon, Monster Ranch e outros tantos, Medarot é um desenho legalzinho e também virou um videogame bem da hora. É claro que a atração maior é para as crianças, que adoram colecionar os diferentes modelos e não se cansam de ver desenhos parecidos, mas ainda assim os robôs têm seu mérito. E, pode ter certeza, têm também sua (grande) fatia de mercado…
Ah, sim, a previsão de estréia dos dito cujos é para as férias globais.
Taka Sama adora desenho japonês, mas em termos de robôs confessa que prefere os Transformers…
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